Um passeio divertido, cultural e também surpreendente é levar os pequenos para conhecer o Museu da Vida e o Castelo Mourisco que ficam na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Maguinhos.
Nesse artigo vamos abordar todas as áreas de visitação que você irá encontrar no Museu da Vida e como aproveitar um dia inteirinho por lá.
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Como é a visita no Museu da Vida
Quero começar o artigo falando que, embora se possa presumir que estejamos discutindo um bairro que apresenta consideráveis desafios em termos de segurança pública, a simples entrada no Campus da FioCruz de Manguinhos proporciona uma sensação de transporte para um mundo completamente distinto. O lugar possui segurança interna, é arborizado, conservado, fora a beleza do Castelo que nos faz imaginar estar até mesmo fora do país.
O Museu da Vida foi criado em 1999, como parte da Casa de Oswaldo Cruz e é um lugar onde ciência, cultura e sociedade se encontram e se misturam. Essa integração acontece por meio de exposições, atividades interativas, multimídias, peças teatrais e laboratórios.
O Museu da Vida possui várias áreas abertas a visitação, em quase todas elas os pequenos podem ficar muito a vontade explorando os seus sentidos e explorando através do toque, da audição e da visão.
Centro de Recepção
Se você fizer o acesso ao Museu da Vida pela entrada da Av. Brasil você logo dará de cara com o Centro de Recepção. Trata-se de uma construção que lembra uma estação de trem, e possui inspiração nas antigas estações de trem inglesas, muito bem decorada!
Ali é onde e o público é acolhido e recebe informações sobre atividades, retira senha para a visita para o castelo e sabe mais sobre as exposições e eventos que estão rolando no Museu da Vida.
Por lá você consegue ver uma maquete gigante do campus de Manguinhos, acessar a cantina Copa Cozinha, que oferece almoços e lanches, além de poder utilizar os banheiros. Alguns bebedouros também ficam disponíveis no Centro de Recepção, mas você também irá encontrá-los em outros pontos espalhados pelo Museu da Vida.
O Centro de Recepção também é o ponto de embarque para o Trenzinho da Ciência, que transporta os visitantes para os demais espaços do Museu (mas o trenzinho não funciona aos sábados).
Parque da Ciência
Um espaço de 2.400 metros quadrados de área aberta e uma parte coberta (A pirâmide, para atividades complementares que falaremos mais adiante), que está organizado em três temas: Energia, Comunicação e Organização da Vida, tudo de forma muito lúdica.
No ambiente Energia, o visitante tem contato com equipamentos que demonstram ou permitem observar as transformações de energia que a humanidade tem aprendido a controlar.
A área destinada à Comunicação reúne equipamentos que permitem observar as várias propriedades das linguagens escrita e sonora, além de discutir a importância das duas para os seres vivos. Atrações os Espelhos Sonoros (que o Bernardo amou) e os Tubos Musicais proporcionam um ambiente interativo e divertido.
Por fim, o ambiente Organização da Vida inclui equipamentos interativos, painéis e modelos tridimensionais que mostram as relações entre os mundos macroscópico e microscópico. Alguns destaques são o modelo de célula gigante (onde as crianças podem subir, escorregar e interagir livremente) e as esculturas que mostram como funcionam a fala e a audição.
Pirâmide
Esse foi outro ambiente que o Bernardo amou. Lá as crianças podem interagir com microscópio e explorar minúsculas criaturas através das lentes que tantas vezes nos parece inacessíveis.
Além disso, podem examinar tubos de ensaio, observar de perto crânios de diversas espécies de macacos e entender seu processo evolutivo.
Também podem liberar a criatividade, pintar, desenhar e se divertir com outros jogos disponíveis.
Tenda da Ciência
Na Tenda da Ciência Virginia Schall você pode assistir a espetáculos teatrais inspiram discussões sobre temas científicos históricos e da atualidade.
O Museu já produziu um montão de peças e esquetes sobre os mais variados assuntos, sempre relacionados à ciência e à saúde.
Nesse link você pode saber mais sobre as as peças já produzidas pelo Museu da Vida e também verificar quais delas estão em cartais na programação mensal.
Castelo Mourisco
É o prédio-símbolo da Fiocruz. Você pode fazer uma visita guiada pelo Castelo e descobrir mais sobre o Rio de Janeiro do início do século 20, época de sua construção!
Qual era a função do castelo na época de sua construção? Porque ele tem esse estilo? Quem o construiu? Todas essas perguntas são respondidas ao longo da visita guiada e você poderá também entrar e ver de pertinho essa obra maravilhosa e comtemplar sua arquitetura e ricos detalhes. Não apenas isso, mas também terá o privilégio de contemplar uma deslumbrante vista da região a partir das varandas do castelo.
A visita ao Castelo Mourisco é um dos pontos altos do passeio até o Museu da Vida, mas é uma atividade sujeita a lotação.
O Castelo Mourisco, que só pode ser visitado por grupos limitados de visitantes e mediante distribuição de senhas. Chegue cedo para conseguir e retire sua senha no Centro de Recepção.
Cavalariça
Esse é um dos prédios históricos que compõem o Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (NAHM), do início do século 20, concebido por Oswaldo Cruz e projetado em estilo eclético pelo mesmo engenheiro que projetou o Castelo Mourisco. O edifício foi construído entre 1904 e 1905 para acolher os cavalos que eram utilizados para a produção de soros contra a peste bubônica, as inspeções e tratamentos veterinários, bem como o procedimento da extração de sangue que dava origem ao soro.
O prédio da Cavalariça está recém restaurado e atualmente recebe uma exposição permanente chamada ‘Vida e saúde: relações (in)visíveis’. Ela explora o assunto da saúde de forma detalhada e interessante. A exposição é dividida em 14 módulos que ajudam as pessoas a entenderem o que é saúde em suas diferentes formas, desde coisas muito pequenas, como micróbios, até como a saúde é vista como algo que envolve toda a sociedade. É uma forma de mostrar como a saúde é complexa e está presente em muitos aspectos da nossa vida.
A exposição é totalmente interativa e podemos tocar e interagir com os objetos disponíveis como telas, fones de ouvidos, microscópio e até games.
Outros espaços do Museu da Vida
O Museu da Vida conta ainda com outros Salões de Exposições temporárias além do Borboletário e o Pavilhão do Relógio.
O Borboletário e o Pavilhão do Relógio atualmente estão interditados e sem previsão de reabertura.
O Pavilhão do Relógio contava com um acervo documental da Casa formado por fotografias extraídas de negativos de vidro. São imagens da primeira metade do século XX que retratam as origens da Fiocruz, bem como as mudanças na paisagem do Rio de Janeiro, especialmente na região de Manguinhos.
Informações Úteis sobre o Museu da Vida
Horário de Funcionamento: de terça a sexta, das 9h às 16h30; sábados, das 10h às 16h.
Valor do ingresso para o Museu da Vida: Todas as atividades são gratuitas
Infraestrutura: cantina, banheiros e bebedouros.
Estacionamento: Há estacionamento para ônibus e carro e não há cobrança para estacionar.
Guarda-Volumes: Não há.
Endereço: Av. Brasil, 4.365 (na altura da passarela 6), em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Contatos: Site oficial
Dúvidas e informações sobre a visitação: recepcaomv@fiocruz.br
Informações sobre nossas atividades e eventos: museudavida@fiocruz.br
Aplicativo do Museu da Vida
O aplicativo do Museu foi desenvolvido com o objetivo de enriquecer a experiência dos visitantes, tornando-a mais completa e interativa.
O app funciona de maneira offline, ou seja, utiliza somente dados de geolocalização, não é necessário estar conectado à internet para usar. Ele auxilia os usuários na escolha das atividades e na montagem de um roteiro personalizado, além de facilitar a circulação pelo espaço. Ele está disponível para download na Google Play (Android) e na App Store (iOS).
. Os visitantes podem explorar diversas funcionalidades, incluindo o mapa do museu, informações sobre serviços e conveniências disponíveis, acesso aos espaços de exposição, bibliotecas e outras informações relevantes. Com o apoio dessa ferramenta, os usuários podem planejar sua visita de forma mais eficiente e aproveitar tudo o que o Museu da Vida tem a oferecer.
Mapa do Museu da Vida
Veja abaixo a localização das áreas de visitação no Museu da Vida:
Perguntas frequentes sobre o Museu da Vida
É necessário agendar a visita no Museu da Vida?
O agendamento de visitas só é necessário para grupos acima de 10 pessoas. Ele é definido por dia e turno de visitação, nos mesmos horários (manhã ou tarde). A escolha das atividades é presencial, por ordem de chegada e sujeita à lotação.
O agendamento só pode ser realizado para visitas de terça a sexta. Não há agendamento de grupos para os sábados, quando a visitação é livre.
Pode entrar com comida no Museu da Vida?
Sim, você pode levar seu próprio lanche. Mas para a sua comodidade há uma cantina que serve refeições leves e almoço.
Qual a outra entrada do Museu da Vida?
Há duas entradas para carros e motos. A principal é a da Avenida Brasil, 4.365. A outra fica na Rua Leopoldo Bulhões, 1.480.
Como Chegar no Museu da Vida
Dê ônibus
Há pontos de ônibus próximos a três entradas do Museu da Vida Fiocruz. Um fica perto da entrada principal, do outro lado da Avenida Brasil (há passarela para o cruzamento de pedestre). Outro fica na Avenida Brasil, no mesmo lado do museu, em uma segunda entrada de pedestres. Há pontos de ônibus próximos à entrada da Rua Leopoldo Bulhões, 1.480.
Como há muitas mudanças nas linhas e itinerários dos ônibus, sugerimos que você consulte o site VádeÔnibus.
De trem
A estação de trem Manguinhos, no ramal Gramacho da Supervia, fica quase em frente à entrada da Fiocruz da Rua Leopoldo Bulhões, 1.480.
De carro
Basta inserir o endereço no seu sistema de navegação por GPS. A entrada principal é pela Av. Brasil, 4.365 (na altura da passarela 6).
Vale a pena Visitar o Museu da Vida?
Entre os principais objetivos do Museu da Vida está o de fazer a todos enxergarem a ciência em pequenos detalhes do dia a dia e pensar a saúde como algo bem mais amplo do que estar ou não doente. Ele funciona como um polo de lazer e educação para as comunidades vizinhas e busca ampliar a participação da população em questões ligadas à saúde, ciência e tecnologia.
Se você curtiu tudo o que leu até aqui e além disso gosta de um lugar para trocar ideias, aprender e relaxar em meio a natureza, eu te digo que: sim, vale muito a pena conhecer o Museu da Vida!
